Na sequência destes posts com reflexões sobre o contraturno escolar, trazemos agora um aspecto que precisa ser suficientemente valorizado para não trazer consequências pedagógicas indesejáveis a todos os envolvidos. Trata-se da importância da
preparação do ambiente físico que irá receber as crianças nesse período de atividades.
Primeiramente podemos ressaltar que as atividades que são peculiares ao contraturno pedem um ambiente físico diferenciado ao das tradicionais carteiras enfileiradas que vemos nas salas de aula do turno normal. Isso tanto pela especificidade de suas atividades* que, como já ressaltamos anteriormente, visam o desenvolvimento dos educandos para além do cognitivo, quanto pelo efeito pedagógico-social que uma disposição mais livre, em círculos ou em bancadas, sabemos proporcionar.
Outro aspecto importante é o da
proporção alunos versus área física do espaço pedagógico. Num formato de contraturno com as características da prática Waldorf, é necessário proporcionar condições mínimas para que não haja comprometimento da qualidade e responsabilidade do trabalho pedagógico-social.
Por último, instalações adequadas para
higiene, alimentação, lazer e descanso, são também aspectos muito importantes a serem equacionados adequadamente por todos os que estão realmente compromissados com essa proposta de contraturno escolar.
*Na sua maioria oficinas.